Khaled Meshal, líder del grupo islámico palestino Hamas, dijo este lunes en Damasco que su movimiento aceptaría un Estado palestino en las fronteras existentes antes de 1967, pero nunca reconocerá a Israel.
Meshal, quien en los últimos días se entrevistó en dos ocasiones con el ex presidente de Estados Unidos Jimmy Carter, reiteró que Hamas ofrecería al gobierno israelí una extensa tregua, a cambio de su retirara de los territorios conquistados en la Guerra de los Seis Días. "Aceptamos un Estado en el territorio comprendido por la línea del 4 de junio, soberanía real y el total derecho de los refugiados a regresar, pero sin reconocer a Israel", dijo el máximo dirigente del grupo islámico.
Mientras tanto, en Jerusalén, Carter indicó que los líderes de Hamas le aseguraron su voluntad de aceptar una Palestina comprendida por Cisjordania, la Franja de Gaza y Jerusalén Oriental "si esto era aprobado por los palestinos".
El mismo Meshaal declaró posteriormente que su agrupación respetará la voluntad nacional, "incluso si va en contra de nuestras convicciones".
Hamas como interlocutor
El ex presidente Carter sostuvo en Jerusalén que las negociaciones entre israelíes y palestinos se han deteriorado desde su relanzamiento en la Cumbre de Anápolis, Estados Unidos, en noviembre pasado.
El Premio Nobel de la Paz 2002 y promotor del primer acuerdo entre Israel y un país árabe (con Egipto en 1979) atribuyó este deterioro a la oposición de los gobiernos estadounidense e israelí a dialogar con Hamas.
En Washington, las palabras de Meshaal fueron recibidas con cautela y escepticismo.
"Tenemos que escuchar las declaraciones públicas y tenemos que observar las acciones, y éstas hablan más alto que las palabras", dijo Dana Perino, portavoz de la Casa Blanca.
El gobierno de USA,que junto con la Unión Europea e Israel considera a Hamas una organización terrorista, expresó su oposición a las reuniones entre Carter y Meshaal.
BBC-Mundo
terça-feira, 22 de abril de 2008
Professor Provinciano

segunda-feira, 21 de abril de 2008
Amorim contraria Lula e diz que negocia preço de energia elétrica com Paraguai

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta segunda-feira (21) em Acra, capital de Gana, que não está descartado um eventual reajuste dos valores pagos ao Paraguai pela energia a que o país vizinho tem direito mas não usa. O reajuste é um dos principais objetivos do novo presidente eleito do país vizinho, Fernando Lugo.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, isso já foi feito no passado, por defasagem de preços, e poderá se repetir, segundo informações da Agência Brasil.
"Vamos continuar discutindo com o Paraguai normalmente como ele pode obter uma remuneração adequada para sua energia. Isso é justo", disse Amorim em Acra, onde participa de atividades da 12ª Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad). O tratado de Itaipu prevê que o excedente de um dos sócios deve ser vendido ao outro pelo preço de custo.
Questionado se o país faria isso, mesmo em detrimento de interesses nacionais, Amorim afirmou que o mais importante é a harmonia entre os países da região. Ele frisou, no entanto, que o Brasil não cederá a chantagens. "Mas também não creio que vá haver isso. Vai haver uma atitude normal de conversa, de encontrar soluções para um país com o qual temos uma relação muito próxima".
Dissonância
Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não vai renegociar o contrato de fornecimento de energia da usina hidrelétrica de Itaipu com o Paraguai. "Nós temos um tratado, e o tratado vai se manter", declarou Lula, durante entrevista coletiva a jornalistas em Gana.
Fonte:G1-Globo.com
Caso Isabella:entrevista feita pelo repórter Valmir Salaro (do fantástico)foi combinada??

A minha impressão?O repórter Valmir Salaro foi, para dizer pouco, camarada com os entrevistados que estavam ali, certamente com a anuência dos advogados, para se defender,dar a sua versão dos fatos.
Observem: não acho que o Fantástico fez mal em ter levado ao ar a entrevista, não.
Pergunto: que veículo teria recusado a possibilidade? Nenhum! Mas também acredito que isso foi detidamente negociado com os advogados de defesa — ou eles seriam irresponsáveis de expor seus clientes a um tipo de evento dessa natureza? O casal parece ter exigido uma cópia CD da entrevista. Ela foi previamente vista e liberada pelos advogados?
Salaro ensaiou uma pergunta ou outra mais dura — referiu-se, por exemplo, de forma genérica, aos laudos —, mas nada que pudesse trazer alguma dificuldade aos dois.Numa entrevista, o normal é que o entrevistado seja apresentado às suas contradições ou às dos fatos de que é protagonista. Não se viu isso ali.Essa entrevista feita pelo tal Salaro foi um "passeio sobre o nada"
Ignorar as contradições e abrir o microfone para que falem o que deu na telha dos advogados são procedimentos que ajudam o casal? No que respeita à opinião pública, acho que eles terminaram a entrevista pior do que entraram. Digamos que o andamento todo tenha sido negociado com a defesa e que tenha sido essa a condição para que eles falassem. Duvido que algum veículo recusasse o acordo, se é que houve um. De fato, não creio que isso mude coisa nenhuma.
P.S Ouça o podcast do Arnaldo Jabor sobre o caso Isabella.
Clique no Link:arnaldojabor
Deu na Veja- Caso Isabella:para a polícia ,pai e madrasta são os culpados
Oscar Niemeyer ,O Comunista de Folhetim

Seguem trechos de uma entrevista que Oscar Niemeyer deu sei lá onde:
No aniversário da cidade que ajudou a construir, o comunista-arquiteto falou sobre JK,e a fama de comunista mais antigo do Brasil.
Brasília faz 48 anos e daí?
Niemeyer-Brasília é uma cidade que está cumprindo o seu destino. Juscelino pensava Brasília como ponto de apoio para o desenvolvimento do interior do Brasil – e isso ele conseguiu. Brasília foi uma aventura, aventura difícil. E acho que Brasília começou na Pampulha. Juscelino tinha o mesmo problema para resolver e Brasília, como a Pampulha, foi feita às pressas. O mesmo problema de dinheiro, de preocupação com prazos. Me lembro a primeira vez que fui a Brasília, com Juscelino no gabinete dele, com os ministros. Me lembro que pareceu tão longe... Sem acessos, sem meios de comunicação, sem nada. Engraçado que eu estava ao lado do general (Henrique) Lott (ministro da Guerra). Ele disse para mim: 'Então, Niemeyer, o sr. quando fizer os prédios do Exército, vão ser prédios clássicos, né?'. E eu respondi: 'Se o sr. fizer uma guerra, vai ser antiga ou moderna?'. Ele riu muito, era muito simpático
O Planalto Central espantou o senhor?
Niemeyer-Eu fiquei surpreso com o lugar, achando difícil, aquele fim de mundo. Brasília surgiu do entusiasmo de JK. Brasília foi feita com o apoio de JK. E foi feita às pressas, com os inconvenientes que a pressa provoca. Mas foi feita. Juscelino tinha o apoio do Israel Pinheiro (que presidiu a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil e depois foi o primeiro prefeito da nova capital), foi fantástico, era um sujeito correto, muito honesto, dinâmico. Seis horas da manhã e ele já estava correndo a obra. E tudo foi feito com muito empenho, naquela poeirada danada. Me lembro que trabalhávamos num barracão, e que o teto era de zinco. No inverno era muito frio e nós usávamos uns capotes da marinheiro. Lembro da barulhada do granizo batendo no zinco. Mas foi no meio daquela poeirada que foi feita Brasília. A gente sentia que muitas coisas estavam mudando, o barulho das máquinas correndo, cavando a terra, aquele sertão abandonado que virou Brasília.
Alegra-o ver a cidade crescer?
Niemeyer-Lógico, mas vejo isso com preocupação. Tem gente demais, construíram demais, espaços vazios foram ocupados. Mas isso acontece em qualquer cidade.Qual é sua meta como o mais antigo arquiteto- comunista do Brasil?
Niemeyer-É lutar contra quem interfere na América Latina e ameaça a gente, como o (George W.) Bush (presidente dos Estados Unidos), espalhando a miséria pelo mundo. Eu não posso pensar na arquitetura sem pensar na vida, na luta política(SIC).
Fonte:Correio Braziliense
Lula cumprimenta futuro presidente paraguaio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou hoje uma mensagem ao ex-bispo Fernando Lugo, que assumirá em agosto a presidência do Paraguai. "Peço aceitar meus cumprimentos, bem como meus calorosos votos de êxito à frente dos destinos do Paraguai. No período de mudanças que se anuncia, Vossa Excelência poderá contar com o apoio solidário e a amizade do Brasil e do meu Governo", escreveu Lula, que passou a manhã em Acra, capital de Gana.
Apesar do cumprimento e da promessa de apoio, Lula deixou claro que não pretende atender à principal demanda do futuro chefe de governo Paraguai: a renegociação do Tratado de Itaipu. Lugo deseja aumentar o valor que o Brasil paga pela parcela de energia produzida pela hidrelétrica reservada aos paraguaios, mas que não é aproveitada pela nação vizinha e acaba sendo vendida aos brasileiros. "Não muda o tratado”, afirmou Lula pouco antes de embarcar de volta para o Brasil. “Nestes cinco anos de governo, tive umas 20 reuniões com o Paraguai. São muitos os temas. Não é só a questão de Itaipu. A nossa fronteira, que é muito grande e envolve vários estados, também a questão da Ciudad del Leste, de investimentos. Temos muito para continuar conversando com o Paraguai”, acrescentou o presidente, segundo a Agência Brasil.
Indagado sobre o que representava a vitória de mais um líder de esquerda na América Latina, Lula disse que Lugo não é esquerdista. Também evitou compará-lo ao presidente boliviano, Evo Morales, que se elegeu com plataforma semelhante à do paraguaio. Para Lula, a eleição de Lugo representa a vitória da democracia.“Nós temos que valorizar as pessoas que são eleitas como resultado da democracia. O Lugo pelejou muito tempo, batalhou muito tempo, venceu uma eleição muito disputada, reconhecida já por todos os outros candidatos”, ponderou o presidente, que ressaltou a lisura do processo eleitoral paraguaio.
Lugo, que suspendeu seu trabalho como bispo - e foi repreendido pelo Vaticano - para lançar sua candidatura, se espelhou em Morales para pedir a renegociação de Itaipu. O boliviano conseguiu renegociar os termos do acordo que a Petrobras tinha com La Paz.
Na noite de domingo, outros presidentes sul-americanos já haviam entrado em contato com Lugo para parabenizá-lo. Os dirigentes de Argentina, Bolívia, Chile, Venezuela e Uruguai telefonaram para o ex-bispo paraguaio e manifestaram o desejo de trabalhar em conjunto para o desenvolvimento da região. Lugo, 56 anos, acabou com 61 anos de hegemonia do Partido Colorado na presidência, ao obter 40,82% dos votos, frente aos 30,72% da governista Blanca Ovelar e dos 21,98% do general aposentado Lino Oviedo.
Fonte:Correio Braziliense
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