Ao início da sessão, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, reafirmou as denúncias contra 40 pessoas por crimes como formação de quadrilha, corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e peculato - furtos de bens públicos por servidores.
Já os advogados de defesa apontaram falta de provas na acusação do procurador.
“Peça de ficção”, classificou o advogado de defesa ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu, José Luiz Mendes de Oliveira. Já o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, advogado dos sócios do Banco Rural, lembrou dos dias em que defendia presos políticos de acusações vagas da ditadura militar. "Sua denúncia é um pouco assim", disse Dias ao procurador. "Eu não encontrei uma forma para exercitar a defesa. Nenhum fato foi atribuído a meus dois clientes".Enquadrar partidos políticos e empresas como quadrilhas foi um erro, segundo o advogado do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, Arnaldo Malheiros. “Não se pode considerar quadrilha associação lícita pré-existente a cometimento de qualquer crime".
Antonio Fernando de Souza reiterou as acusações feitas na denúncia, em que havia classificado a organização como uma "quadrilha", que se especializou em "desviar dinheiro público e comprar apoio político". O procurador iniciou a leitura da acusação respondendo as alegações da defesa sobre a ausência de elementos que sustentassem a denúncia.“Se tudo o que foi apurado não passou de acordos políticos honestos e corriqueiros, por que era necessário que os recursos fossem levados em 'pastas 007' e entregues em quartos de hotéis, recepções e bancas de revista? Porque não fazer à luz do dia e não agir às claras, como agem as pessoas de bem?”questionou.
“Peça de ficção”, classificou o advogado de defesa ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu, José Luiz Mendes de Oliveira. Já o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, advogado dos sócios do Banco Rural, lembrou dos dias em que defendia presos políticos de acusações vagas da ditadura militar. "Sua denúncia é um pouco assim", disse Dias ao procurador. "Eu não encontrei uma forma para exercitar a defesa. Nenhum fato foi atribuído a meus dois clientes".Enquadrar partidos políticos e empresas como quadrilhas foi um erro, segundo o advogado do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, Arnaldo Malheiros. “Não se pode considerar quadrilha associação lícita pré-existente a cometimento de qualquer crime".
Antonio Fernando de Souza reiterou as acusações feitas na denúncia, em que havia classificado a organização como uma "quadrilha", que se especializou em "desviar dinheiro público e comprar apoio político". O procurador iniciou a leitura da acusação respondendo as alegações da defesa sobre a ausência de elementos que sustentassem a denúncia.“Se tudo o que foi apurado não passou de acordos políticos honestos e corriqueiros, por que era necessário que os recursos fossem levados em 'pastas 007' e entregues em quartos de hotéis, recepções e bancas de revista? Porque não fazer à luz do dia e não agir às claras, como agem as pessoas de bem?”questionou.