segunda-feira, 11 de junho de 2007

Dobradinha...

Trechos do podcast do Xupeta..


"Os jornalistas conhecem a intimidade dos políticos".

Eles ficam a maior parte do tempo bisbilhotando os detalhes mais sórdidos sobre essa gente. Mas só publicam o que, para eles, estamos aptos a entender.

(...)Eu nunca me escandalizo com o comportamento dos outros.

Mas me recuso a aceitar que a imprensa imponha seus valores omitindo os fatos. Se um senador é adúltero, eu quero saber. Se uma ministra dormiu com um presidente, eu quero saber. Se a mesma ministra traiu o marido com um líder oposicionista, eu quero saber. Depois concluo do jeito que quiser.

Os brasileiros acham que o fetiche da imprensa americana pela vida amorosa dos políticos é um sinal de jequice. Eu acho que jequice é delegar a um repórter de uma sucursal de Brasília a escolha sobre o que eu devo ou sobre o que eu posso saber”


A política brasileira é repulsiva. A gente deveria punir os políticos arruinando sua vida particular. Ao contrário do que se diz, não há nada de errado nisso.

Se as aventuras sexuais de Marco Antônio foram relatadas pelos romanos, por que os brasileiros não haveriam de relatar as de Renan Calheiros?(...)


Deu no blog do Josias de Souza

Vavá usou nome de Lula, o irmão ilustre, em lobby

"Eis a conclusão da PF, exposta em relatório confidencial anexado ao inquérito: “A análise da conversa indica que Vavá está usando o nome de seu irmão, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para conseguir dinheiro junto a Nilton Cezar Servo, contraventor que tem como principal fonte de renda a exploração do jogo de azar através de máquinas caça-níqueis em diversos Estados [...].” Além do diálogo que insinua a irritação de Lula com a movimentação do irmão, não consta dos autos do processo da Operação Xeque-Mate nenhuma informação que estabeleça uma associação do presidente com as estripulias de Vavá. Daí a impressão da PF de que o irmão de Lula vendia uma mercadoria que não podia entregar. Algo que não o livra, porém, de responder pelos crimes de tráfico de influência e exploração de prestígio. Ademais, em outros diálogos, Vavá aparece em situações constrangedoras. Pede explicitamente dinheiro ao contraventor Nilton Cezar Servo. Em certas ocasiões, seus pedidos roçam a mendicância. Como em 22 de março, por exemplo: “Ô, arruma dois pau pra eu”, implora o irmão de Lula ao líder da quadrilha".