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"Todas as interceptações do período da Satiagraha foram com autorização judicial, com fiscalização diuturna do Ministério Público, inclusive alvo de auditoria por meio de investigação conduzida pelo delegado Amaro, para ver se existia algum fragmento de interceptação clandestina", afirmou.
O delegado Amaro Vieira investiga, no âmbito da Corregedoria da Polícia Federal, supostas irregularidades cometidas por Protógenes no período em que esteve no comando da Satiagraha.Protógenes afirmou que todas as interceptações telefônicas coletadas pela Polícia Federal foram auditadas, sem a possibilidade de alteração ou adulteração de dados.
"Dados da Satiagraha estão disponíveis à justiça e já foram objetos de auditagem", afirmou.
Protógenes criticou a condução do inquérito presidido pelo colega para investigá-lo.
Segundo o delegado, Amaro deveria investigar a denúncia de vazamento de informações e quebra de sigilo funcional supostamente cometidos na Satiagraha, ao invés de se debruçar sobre escutas clandestinas."O objeto jurídico da investigação do delegado Amaro é vazamento de informações da Satiagraha, não tem nada a ver com interceptação clandestina.
O delegado disse ter sido intimado por Amaro para esclarecer detalhes da Satiagraha em menos de 24 horas, prazo considerado pequeno por Protógenes. "Em dez anos de Polícia Federal, de potencial ofensivo de último grau, eu jamais tratei qualquer investigado dessa forma.
Inclusive, tinha ordem se eu não comparecesse, comparecer coercitivamente", criticou.
Fonte:Correio Braziliense
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Protógenes diz que escutas da Satiagraha foram autorizadas e nega vazamento