Entre 900 e 1.000 pessoas se juntaram em toda a Bolívia à greve de fome iniciada pelo presidente Evo Morales para exigir ao Congresso a aprovação da lei eleitoral que permita a realização de um pleito geral em dezembro.
Fontes do Palácio do Governo de La Paz indicaram que Morales se encontra em bom estado após seu primeiro dia de greve de fome, que o levou a suspender uma viagem a Cuba que estava prevista para hoje.
O porta-voz presidencial, Ivan Canelas, explicou esta manhã que Morales continua trabalhando, apesar da greve de fome.
A crise política na Bolívia ganhou força com as divergências para aprovar um regime eleitoral transitório obrigado pela nova Constituição para poder realizar o pleito geral previsto inicialmente para dezembro.
A oposição rejeita o projeto de lei apresentado pelo Governo, porque considera que dá vantagens a Morales para ser reeleito em dezembro.