terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Mundo:Energia eólica ganha força no mundo e os EUA lideram crescimento

A capacidade mundial de geração de energia eólica aumentou 28,8%, em 2008, e os Estados Unidos se tornaram o país com maior potência instalada, de acordo com números do setor divulgados nesta segunda-feira (02/02).
O Global Wind Energy Council (GWEC) destaca que Estados Unidos e China registraram os maiores crescimentos na produção de energia eólica, ao final de 2008, ano em que a capacidade mundial de geração de eletricidade dessa fonte subiu para 120,8 gigawatts - energia suficiente para fazer 500 milhões de televisores funcionarem ao mesmo tempo.
"Os números falam por si: existe uma ampla e crescente demanda global de energia eólica, livre de emissões, que pode ser instalada rápida e virtualmente em qualquer parte do mundo", afirmou o secretário-geral do GWEC, Steve Sawyer."
A energia eólica é a única tecnologia para geração de energia que pode conseguir a redução necessária de dióxido de carbono".
Os EUA contam com 8,35 gigawatts do novo aumento, elevando sua capacidade em 50% e superando a Alemanha como o maior produtor de energia eólica, com um total de 25,1 gigawatts, contra 23,9 gigawatts. O país europeu consegue obter, porém, um percentual maior de sua energia de origem eólica."A energia eólica é, com freqüência, a opção mais atraente para a geração de energia, tanto em termos econômicos, quanto no que se refere ao aumento da segurança energética, sem mencionar os benefícios para o desenvolvimento econômico e para o meio ambiente", disse o presidente de GWEC, Arthouros Zervos.
No ano passado, essa energia representou cerca de 42% da nova capacidade energética nos Estados Unidos e um terço na Ásia.
A China duplicou sua capacidade instalada, somando pelo menos 6,3 gigawatts e alcançando 12,2 gigawatts ao todo. Nesse ritmo, o gigante asiático está no caminho para superar Alemanha e Espanha e se tornar o segundo país em termos de capacidade de produção eólica, em 2010, completou o GWEC.
Fonte:France Press-Correio Braziliense