Um dia depois de sua posse, o presidente americano, Barack Obama, mergulhou fundo nesta quarta-feira na crise do Oriente Médio, onde Israel encerrou uma ampla ofensiva na Faixa de Gaza, multiplicando as ligações para os principais dirigentes da região .
Obama conversou com o presidente palestino, Mahmud Abbas, o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, o presidente do Egito, Hosni Mubarak, e o rei da Jordânia, Abdullah II, informou em comunicado o porta-voz presidencial, Robert Gibbs. "Em seu primeiro dia de trabalho, o presidente aproveitou a oportunidade para expressar a estes dirigentes seu compromisso em trabalhar, já no início de seu mandato, em prol da paz entre Israel e as nações árabes, e para defender o prosseguimento de sua cooperação (com os Estados Unidos)", declarou Gibbs.Obama se declarou "determinado em ajudar a consolidar o cessar-fogo instaurando um sistema eficaz de combate ao contrabando, para impedir o Hamas de se rearmar", prosseguiu.
Obama também conversou com Olmert, que o informou da situação na Faixa de Gaza e dos esforços empreendidos para acabar com o contrabando de armas para este território controlado pelo Hamas, destacou a presidência do Conselho em Jerusalém.Olmert assegurou que seu país está trabalhando para garantir que a população de Gaza tenha acesso a toda a ajuda humanitária necessária, e expressou o desejo de que "o processo de paz entre Israel e a Autoridade Palestina" possa continuar no futuro, segundo a mesma fonte. De acordo com a Casa Branca, Obama também falou com dois outros atores principais do conflito no Oriennte Médio, o presidente do Egito, Hosni Mubarak, e o rei da Jordânia, Abdullah II.
As ligações foram feitas num momento em que o Exército de Israel finalizava sua retirada da Faixa de Gaza. "O último soldado deixou a Faixa de Gaza pela manhã, mas o Exército continua posicionado na fronteira para prevenir qualquer ataque" Ainda no âmbito diplomático, o ministério da Defesa de Israel informou que Amos Gilad, o principal negociador israelense, viajará quinta-feira ao Cairo para discussões sobre a perspectiva de uma trégua formal com o Estado hebreu. Representantes do Hamas também são aguardados quinta-feira no Cairo.
France Press-Correio Braziliense