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Mendes vai consultar informalmente ministros do Supremo antes de definir se aceitará o convite dos parlamentares. Os deputados estudam realizar sessão conjunta da CPI com as Comissões de Segurança da Câmara e do Senado, além da Comissão Mista de Atividades de Inteligência do Congresso, para que Mendes seja ouvido --caso o presidente do STF decida aceitar o convite.
O presidente da Comissão de Segurança da Câmara, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), disse que o ministro demonstrou "disposição" em comparecer ao Congresso --mas antes deixou claro que pretende ouvir os demais ministros do STF sobre a sua presença no Congresso.
Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) foram convidados para prestar depoimento sobre o episódio em que foram vítimas de grampo telefônico supostamente executado pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência), segundo divulgado pela revista "Veja". A revista reproduziu um trecho do diálogo entre o parlamentar e o presidente do STF, o que comprova a realização do grampo.Depois da aprovação do convite, o presidente da CPI, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), disse que a comissão está à disposição de Mendes e Demóstenes desde que o episódio do grampo foi revelado pela revista Veja. "Eu mantive contato com as duas autoridades colocando a CPI à disposição de ambos. Se assentirem, poderemos fazer reunião conjunta e dessa forma suprir os dados que precisamos para esse trabalho tão importante", afirmou o deputado.
Demóstenes disse que o teor do diálogo entre Mendes e Demóstenes, revelado pela revista "Veja", não sofreu cortes ou edições ao se tornar público. "Foi aquilo mesmo", afirmou.
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