Ministro esclareceu circunstâncias em que teve ligação grampeada .
Mendes disse que suspeita ter sido vítima de grampo em maio de 2007.
Diego Abreu
Do Globo.com, em Brasília
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, prestou depoimento à Polícia Federal na noite desta segunda-feira (8) na investigação que apura a autoria do grampo telefônico ilegal feito a uma conversa entre Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). O diálogo foi divulgado pela revista "Veja" na semana passada. De acordo com a assessoria de imprensa do STF, o ministro esclareceu ao longo dos 30 minutos de depoimento as circunstâncias em que ocorreu a ligação com Demóstenes. Mendes afirmou aos delegados também que teve acesso apenas ao texto do diálogo, confirmando que a conversa com o senador de fato ocorreu. Questionado se em alguma outra ocasião teve o telefone grampeado, o presidente do STF disse suspeitar que teve o sigilo de seu telefone violado, durante a Operação Navalha, em maio do ano passado.
“Só falei daquilo que eu conheço, das minhas conversas, isso já está devidamente esclarecido”, disse Mendes ao chegar ao Congresso, onde participa de palestra nesta noite. Questionado se acha que o grampo foi feito em seu celular, o presidente do STF disse que “é uma das suspeitas que eles (PF) estão trabalhando, é uma hipótese”.
“Só falei daquilo que eu conheço, das minhas conversas, isso já está devidamente esclarecido”, disse Mendes ao chegar ao Congresso, onde participa de palestra nesta noite. Questionado se acha que o grampo foi feito em seu celular, o presidente do STF disse que “é uma das suspeitas que eles (PF) estão trabalhando, é uma hipótese”.
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