quarta-feira, 30 de julho de 2008

Blogueiro da Veja diz que "Celso Amorim é um desastre em política externa"




Seguem trechos leiam:

Eu bem que avisei, certo? Celso Amorim, o ministro das Relações Exteriores é um desastre. Nada é pior do que um líder que não lidera; nada é pior do que um líder que é seguido na guerra e na depredação, mas que não serve para fazer a paz. Índia e China se encarregaram de melar o jogo. Ao lado dos demais países do G 20, passaram a tratar o Brasil como traidor — e a avaliação que tem do país, para começo de conversa, seu parceiro de Mercosul: a Argentina.
Lideranças brasileiras do setor agrícola já haviam cantado a bola: na pior das hipóteses, um acordo ruim é pior do que acordo nenhum. Deu acordo nenhum! O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, já havia deixado claro que, na área, acordos bilaterais podem valer mais do que essas tentativas de acordos globais.
Pois é. O resumo da ópera, agora, é que o Brasil investiu tudo na Rodada Doha e deixou de lado os acordos bilaterais. Ficou sem o primeiro e terá de correr para tentar realizar os outros.
Pior: levou a animosidade certa da Argentina para o Mercosul — o bloco, aliás, passa a ser, ele também, um entrave para os acordos país a país.
Fiz a lista dos desastres de Amorim leiam aqui.
A política externa brasileira tem sido de um ridículo sem fim. Em 2006, país votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano anterior, negara-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida, que praticou os massacres de Darfur.
Faltava o quê? Ser protagonista da grande e monumental besteira na OMC.
A rigor, este é o primeiro capítulo de muitos outros que serão concluídos sobre os grandes sucessos da tal “Era Lula”, vocês vão ver. Haverá muitos outros, e o da economia, no devido tempo, promete não ser o menos ruidoso deles.

Pesquisem, leitores. Não acreditem no que andam lendo por aí. Não precisam acreditar nem no que escrevo. Fiem-se no levantamento que vocês mesmos podem fazer