quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Jabor Cover:"Já fui assediado por um padre exorcista"..

O velho colégio de padres onde estudei,era um desfile de velada pedofilia.
O padre reitor - ahh...tempos antigos de batinas negras, rosários nas mãos, panos roxos nos ombros, tristeza infinita nas clausuras - postava-se imóvel, na porta do colégio, numa pose paternal e severa, com os braços erguidos e as mãos oferecidas para os alunos que chegavam. Passavam por ele duas filas de dezenas de meninos, beijando servilmente suas mãos supostamente abençoadas.Havia algo de veadagem naquilo;centenas de meninos de pernas nuas eram pastoreados por tristes noviços e "irmãos leigos". Só se pensava em sexo naquele colégio de padres.
E esses padres nos diziam: "Cada vez que você se masturba, morrem milhões de pessoas que iam nascer. É um genocídio!". E nós, além do pecado, sofríamos a vergonha de ser pequenos "hitlers" de banheiro.
Eu pensava: "Por que tanta onda por causa de uma simples punheta, por que essa energia que sinto em minha carne é pecado?"
Vivíamos ajoelhados em confessionários, ouvindo envergonhados a voz e o hálito do triste sacerdote nos sentenciando a dezenas de "ave-marias" e "padre-nossos". Eu mesmo fui assediado por um padre famoso (que muitos colegas meus da época se lembram) que era notório comedor de menininhos; ele fazia mágicas e teatrinhos, para ser popular entre os meninos e, um dia, tentou me beijar num canto da clausura.Criado na malandragem das ruas do Méier,dei um chute no saco do padre e piquei a mula.
Sim,sempre existiu a pedofilia na igreja,o papa bento 16 é um dos defensores de que os casos de pedofilia sejam escondidos ,para não afastar o rebanho.Há ,quem acredite que a igreja é uma máquina de perversões.Claro. E de homosexualismo, visível em qualquer internato religioso.Quando lembro do meu remoto passado jesuíta,sinto um ódio enorme desses padres pedófilos,tenho vontade de arrancar suas cabeças.





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