Por Claudio Dantas Sequeira, na Folha:
Resumo
O banqueiro baiano Daniel Dantas falou com exclusividade à Folha pouco antes de deixar o flat de luxo em que se hospedou ontem pela manhã, por cerca de duas horas, no Itaim, zona oeste da capital paulista. Ele tomou banho, fez a barba e vestiu roupas limpas.
Dantas disse que foi bem tratado nas dependências da PF, mas criticou o que chamou de "espetáculo desnecessário", em referência à Operação Satiagraha deflagrada na madrugada da última terça.
Ele considerou "superficiais" as evidências reunidas no processo.
Para Dantas, sua prisão teve motivação política. Dentre as razões, especula sobre uma possível perseguição por parte do ex-ministro Luiz Gushiken (Núcleo de Assuntos Estratégicos), um claro opositor aos negócios do banqueiro com membros da cúpula do governo Lula.
Mas a hipótese mais provável, na avaliação de Dantas, seriam as informações por ele fornecidas à Procuradoria de Milão na investigação sobre o esquema de corrupção e espionagem ilegal envolvendo a Telecom Italia e o grupo Opportunity pelo controle da operadora Brasil Telecom (BrT).
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O banqueiro baiano Daniel Dantas falou com exclusividade à Folha pouco antes de deixar o flat de luxo em que se hospedou ontem pela manhã, por cerca de duas horas, no Itaim, zona oeste da capital paulista. Ele tomou banho, fez a barba e vestiu roupas limpas.
Dantas disse que foi bem tratado nas dependências da PF, mas criticou o que chamou de "espetáculo desnecessário", em referência à Operação Satiagraha deflagrada na madrugada da última terça.
Ele considerou "superficiais" as evidências reunidas no processo.
Para Dantas, sua prisão teve motivação política. Dentre as razões, especula sobre uma possível perseguição por parte do ex-ministro Luiz Gushiken (Núcleo de Assuntos Estratégicos), um claro opositor aos negócios do banqueiro com membros da cúpula do governo Lula.
Mas a hipótese mais provável, na avaliação de Dantas, seriam as informações por ele fornecidas à Procuradoria de Milão na investigação sobre o esquema de corrupção e espionagem ilegal envolvendo a Telecom Italia e o grupo Opportunity pelo controle da operadora Brasil Telecom (BrT).
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