sexta-feira, 11 de julho de 2008

William Waack:"Mas a força do Irã hoje não é a de possuir armas de destruição em massa"


O departamento de Estado americano tem razão em afirmar, como o fez ontem, que o Irã não é exatamente conhecido por dominar a fabricação de armas modernas e sofisticadas.
No caso, os diplomatas americanos comentavam os disparos dos mísseis de médio e longo alcance que são, de fato, subprodutos de tecnologia soviética dos anos cinqüenta – mas suficientes para causar um imenso estrago, diria quem está no raio de alcance deles (como Israel).O atual governo israelense é o pior adversário de si mesmo: cercado por escândalos de corrupção, apostando no tempo (no caso da anexação de territórios árabes ocupados) como fiel aliado, e enfrentando um eleitorado que exige mão forte em relação a perigos percebidos.
Mas a força do Irã hoje não é a de possuir armas de destruição em massa. A força é a desintegração de seus adversários tradicionais.O Irã é a chave para qualquer tentativa de entendimento duradouro no Iraque e em vários outros países.