O lutador de jiu-jítsu foi achado morto em cela de delegacia de São Paulo no sábado (15).Condepe quer saber porque lutador não foi encaminhado para hospital.
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Deu no G1:
Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) pediu ao secretário da Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, nesta segunda-feira (17), a instauração de inquérito policial na Delegacia Geral de Polícia para investigar a morte do lutador Ryan Gracie, encontrado morto na carceragem do 91º Distrito Policial no sábado (15).
" O procedimento normal de um preso que se envolveu em um tiroteio ou que sofreu golpes, como é o caso do lutador, é que a pessoa seja encaminhada para um hospital para observação e não jogada em uma cela sozinho durante uma noite inteira, criticou Alves. "Nossa compreensão é que quem morre sob tutela do Estado, a responsabilidade é do mesmo, e por isso precisa ser investigado, o procedimento de entrada de médico particular para tratamento na cela é incomum", afirmou o secretário geral do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana, Ariel de Castro Alves.
O psiquiatra Sabino Ferreira de Farias Neto ,informou ter medicado o lutador dentro da cela, com Andol injetável, duas ampolas de Fenergan, dois comprimidos de Topamax além de Diampax e um comprimido de Leponex. Como a pressão arterial do lutador estava em 17x10, o médico informou tê-lo medicado também com um comprimido de Capotem 25.
O secretário geral do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana, Ariel de Castro Alves, levou à delegacia o médico psiquiatra Paulo César Sampaio, que integra o Conselho, que frisou que o normal é encaminhar um preso a um hospital e que cabe ao Estado atendê-lo. "É estranho que ele (o médico Sabino Ferreira de Farias Neto) tenha aplicado medicamentos na delegacia. Eu, como médico, não aplicaria, levaria para o hospital", afirmou. Segundo ele, Gracie deveria ter sido removido para um hospital para fazer uma bateria de exames, para ver inclusive se não havia overdose de drogas no corpo do lutador. "Quem tem uma crise de agitação, tem de ser medicado num hospital", alertou. "Não entendo porque não levaram ele para o hospital", disse Sampaio.