A vitória do "não" na Venezuela assanhou os setores antidemocráticos e autoritários aqui do Brasil. Muitos tentaram demonstrar que a derrota de Chávez era a prova de que seus críticos são injustos: a Venezuela seria uma democracia pujante, em que o presidente submete suas idéias ao povo e acata os resultados, tudo muito normal. A vitória do "não" foi sem dúvida uma vitória dos democratas venezuelanos, mas, nem de longe, a evidência de que o regime em vigor naquele país é democrático. O que se evitou ali foi mais um golpe na democracia, o definitivo sem dúvida, mas, para que a liberdade volte a ser uma realidade, o caminho ainda é longo. Já se tornou um chavão, mas é inevitável repeti-lo: eleições são fundamentais numa democracia, mas, por si só, não atestam que um regime seja democrático.
*Trecho do artigo de Ali Kamel em o Globo
Espanta Fantasma comenta em español:
Cuidado ahora señores, los dictadores cuando ven cercano su final se vuelven más sanguinarios. No duden que un personaje tan lleno de orgullo y rencor como el totalitario Chávez será todavía más represivo.Y en cuanto a sus tarifados ya lo sabemos, huelen el final y van a aprovechar para robar todo lo que puedan.
Cuanto antes se desaloje al fascista del poder mejor.