Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, nunca mais. Essa foi a lição que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tirou da derrota - a maior do governo Lula, em seus seis anos de vida - na tentativa de prorrogar a CPMF.
Para buscar os R$ 40 bilhões perdidos na madrugada de quinta-feira, no Senado, Mantega quer criar uma nova contribuição nos moldes da que morreu. Mas, desta vez, permanente e, como adiantou ontem ao Estado, por meio de medida provisória.
"Não será tributo provisório. Não queremos saber mais da CPMF. Terá de ser um tributo permanente, todo voltado para a saúde e que não tenha de ser rediscutido", disse. E acrescentou: "Tem de ser sobre movimentação financeira. Porque, senão, não teremos como controlar a sonegação." Mantega não definiu quando, mas a novidade pode sair na semana que vem. Seria um tributo voltado todo para a saúde, talvez com alíquota de 0,20%.
Fonte:Agência Estado