
O presidente do Equador, Rafael Correa, pediu neste sábado, entre duras críticas, para que o presidente norte-americano George W. Bush mobilize seus soldados na fronteira entre Colômbia e Equador e admitiu suas suspeitas a respeito de um plano para ligá-lo à guerrilha das Farc e derrubá-lo.
Correa disse em seu programa de rádio que enfrenta "uma criminosa campanha de desprestígio" planejada por Bush ao dizer que está preocupado com a permissividade do Equador com as Farc.

Correa voltou a desafiar Bush a "enviar seus soldados para cuidar da fronteira" entre Colômbia e Equador, de cerca de 600 km ao longo da qual atuam rebeldes das Farc. "Ponha você, Mister Bush, o sangue, os milhões de dólares que custam ao povo equatoriano um conflito que não é nosso. Deixe de hipocrisia", acrescentou.
Correa assegurou que "não seria estranho se isso for uma campanha" para desestabilizá-lo e "estabelecer um governo fantoche que aceite o Plano Colômbia e envolva o país na guerra Colômbia, seja sócio, cúmplice, como queiram chamá-lo", do presidente colombiano Alvaro Uribe.
Fonte:France Presse -Correioweb