domingo, 8 de junho de 2008

Favorita de Lula vira "Pinocchia"em charge

A charge "Dilma Pinocchia" é do Blog do Josias .
Agora,leia a matéria abaixo:


Por Daniel Pereira e Gustavo Krieger,no Correio Braziliense:
Mãe do PAC, gerente da máquina e candidata em potencial à Presidência em 2010. Além dos três papéis desempenhados em público, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, tem outra missão nos bastidores: ser a mão do governo que pesa sobre as agências reguladoras e o setor privado.
Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma intervém nas agências a fim de alinhá-las às políticas definidas no Palácio do Planalto para as áreas de energia, telecomunicações, petróleo e transportes. Também interfere em negócios entre grandes empresas. Tudo em nome dos ditos "interesses nacionais".
A compra da Varig pelo fundo de investimento norte-americano Matlin Patterson é um retrato dessa faceta da ministra. Mas não o único.
Neste ano, Dilma teve papel decisivo em dois negócios bilionários no setor de infra-estrutura, sempre com o aval do presidente. Um deles foi a compra da Brasil Telecom pela Oi (Telemar) por R$ 5,86 bilhões. A operação foi realizada porque o governo garantiu, em conversas protagonizadas pela Casa Civil, que a Oi poderá atuar em duas áreas de concessão. Hoje, tal possibilidade é vetada pelo Plano Geral de Outorgas.
A mudança na regra ainda não foi aprovada. Mesmo assim, a aquisição foi concretizada diante da promessa de que os órgãos responsáveis pela análise da operação, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), não vão vetá-la.
Integrantes da oposição denunciaram que a alteração na lei seria uma compensação ao fato de a Telemar ter investido R$ 10 milhões, em duas parcelas, numa empresa de Fábio Luís Lula da Silva, filho do presidente. Governistas protestaram contra a alegação, tachando-a de mero instrumento de disputa política.
Disseram ainda que o Palácio do Planalto agiu para estimular a formação de uma grande empresa brasileira de telecomunicações, capaz de competir em território nacional com a espanhola Telefônica e a mexicana Embratel. “Alguns setores estratégicos têm de contar com certa participação do Estado. Isso é fundamental”, diz o senador Delcídio Amaral (PT-MS).