quinta-feira, 5 de junho de 2008

Segundo jornal, governo, através de compadre de Lula, teria favorecido grupo estrangeiro.


O governo nega as acusações, publicadas pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, de que teria exercido pressões, através de um advogado compadre do presidente Lula, para favorecer um grupo econômico estrangeiro na compra de parte da Varig.
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As acusações foram feitas pela ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu e por um dos participantes da compra da companhia, o empresário Marco Antônio Audi, que falou ao Jornal da Globo e reiterou o uso de tráfico de influência no Planalto para fechar o negócio.
Em agosto do ano passado, Denise Abreu renunciou à diretoria da Anac, em meio a críticas ao seu trabalho durante a crise aérea. Nesta quarta-feira (4), em entrevista publicada no jornal “O Estado de S. Paulo”, ela disse que foi pressionada pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, e pela secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra. A ministra teria tentado interferir na venda da Varig.
A venda foi fechada em julho de 2006, depois de meses de negociações. Os compradores foram o fundo americano Matlin Patterson e três sócios brasileiros: Marco Antônio Audi, Marcos Haftel e Luiz Gallo. Um negócio de US$ 24 milhões. Nove meses depois, o grupo repassou a Varig para a Gol por US$ 320 milhões.
*Dilma rebate acusações
Em entrevista coletiva sobre o andamento das obras do PAC, a ministra Dilma Roussef negou ter feito pressão. “São informações falsas. Até estranho as declarações por conta da relação qualificada e de consideração que havia entre a Casa Civil e a doutora Denise, até porque no passado ela tinha sido funcionária da Casa Civil. Não na minha gestão, mas nos tínhamos uma consideração razoável pela doutora Denise”, falou a ministra.
Fonte:G1