Acossada por denúncias de corrupção em seu governo, a governadora Yeda Crusius (PSDB) jogou lenha federal na fogueira que arde no Estado do Rio Grande do Sul a sombra do ministro petista Tarso Genro (Justiça) por trás do movimento.
Tarso é pai da deputada Luciana Genro (PSOL-RS). Candidata à prefeitura de Porto Alegre, Luciana protocolou, na semana passada um pedido de impeachment de Yeda.
Tarso é, também, chefe e amigo do delegado Ildo Gasparetto, mandachuva da Polícia Federal gaúcha, que investiga as malfeitorias que roem a administração estadual.
Todos eles –o ministro, a filha dele e o delegado— são originários, diz a governadora, da cidade de Santa Maria (RS).
As suspeitas da governadora tucana foram veiculadas na última edição de Veja (só para assinantes). Neste domingo, o gaúcho Tarso Genro reagiu.
Yeda argumenta que as arcas do Detran começaram a ser violadas na gestão do antecessor Germano Rigotto (PMDB-RS). Tem razão. Mas só até certo ponto.
A apuração da Polícia Federal e do Ministério Público verificou que, de fato, os desvios começaram em 2003. Mas continuaram, a pleno vapor, depois da posse de Yeda, em 2006.
De resto, o único “conspirador” gaúcho conhecido é Paulo Feijó (DEM), o vice-governador de Yeda. Gravou e divulgou conversa comprometedora..Que levarão a outras perversões...
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