Esqueça-se o princípio universal de que a administração pública, em nome da transparência, deve dar ampla publicidade aos seus atos. Mencione-se apenas o inciso 33º do artigo 5º da Constituição.
Reza que todos os brasileiros têm o “direito” de receber das repartições públicas informações de seu interesse –“particular” ou “coletivo”. Sob pena de responsabilização judicial dos gestores que sonegarem os dados.
Nada pode interessar mais ao cidadão do que as informações relacionadas à aplicação do dinheiro que o Estado arranca do seu bolso. Pois bem, na semana passada, o Senado informou aos brasileiros que não lhes deve nada. Muito menos explicações. Levada à Mesa diretora da Casa pelo presidente interino Tião Viana (PT-AC), a proposta de expor na internet os gastos dos senadores foi rechaçada.