sábado, 27 de outubro de 2007

Padre suposto pedófilo teria mantido relações sexuais dentro da Igreja ,diz advogado

Deu na Folha(resumo):

O advogado de defesa de Anderson Marcos Batista, 25, Nelson Bernardo da Costa, afirmou neste sábado (27) ter recebido R$ 6 mil em honorários do padre Júlio Lancelotti. O pagamento seria referente à defesa que assumiu em um caso de homicídio e teria sido quitado em 2001.


Batista foi preso na sexta-feira (26), juntamente com sua mulher Conceição Eletério, 44, e Evandro Guimarães, 28, em um apartamento alugado em um prédio na rua Riachuelo (região central). Todos são acusados de extorquir o padre e permanecerão pelo menos até a semana que vem encarcerados em delegacias da zona leste.


O advogado negou que seu cliente tenha praticado extorsão e afirma que o dinheiro e os presentes foram dados pelo padre a título de "gratificação".

De acordo com Costa, os pagamentos dos honorários foram realizados por depósito bancário, em seis parcelas de mil reais. Na época, Batista era acusado por homicídio doloso após matar a tiros um homem em uma briga de bar. Ele foi condenado a 12 anos e recorreu da sentença.


Ex-interno da Febem, Batista teria conhecido e iniciado um relacionamento amoroso com o padre na instituição, onde foi internado aos 16 anos por roubo. "Eles chegaram a ter relações sexuais dentro da igreja", disse o advogado de Batista.


O advogado afirma que o valor dos bens recebidos por seu cliente foi de "quase 700 mil reais" e que o relacionamento entre o padre e ex-detento acabou após Batista ter se casado, em outubro de 2006. Ainda de acordo com ele, o sacerdote mantinha relações sexuais com outros meninos.


O delegado-assistente da SIG Marco Antonio Bernardino informou que a Cúria Metropolitana de São Paulo (setor administrativo da Igreja Católica) pediu à Justiça, no início da semana passada, que o caso fosse conduzido sob sigilo.



Espanta Fantasma comenta:
Quer dizer, que o padre fazia sexo dentro da igreja católica é? A questão é muito mais grave e diz respeito à atuação da Igreja Católica, que não faz questão de punir seus subordinados.Ainda que o padre tenha sido "chantageado" ele não é um santo,ora de onde o tal padre tirou tanto dinheiro para bancar um marginal?
De onde saiu o dinheiro que o padre pagou àqueles que o extorquiam? Teria vindo da sua ONG, que é financiada por dinheiro público? Dinheiro do contribuinte paulistano foi usado para pagar o silêncio dos bandidos a quem o padre estimava? Ou o dinheiro teria vindo das ofertas à Igreja?
Estou curiosíssimo para saber a resposta dessa pergunta. Algum jornalista vai indagar o padre sobre isso? A não ser que o padre tenha tirado o dinheiro do seu próprio patrimônio? Houve desvio de verbas públicas?O Kassab precisa cancelar esse convênio e investigar para onde está indo esse dinheiro.Lembre-se antes o padre falava mal dos policiais e do secretário de segurança e sempre ficava do lado dos bandidos ,que segundo o tal padre eram oprimidos pela sociedade.Um padre que se isola em um verdadeiro bunker antimendigo e fecha a igreja com cercas elétricas não é ingênuo.Espero que a Veja consiga mais informações sobre esse estranho caso, porque deve haver muita coisa podre por trás desse padre podre.