Caros,a ditadura comunista foi embalada pelo mito da reparação social: "Não se tem liberdade, mas, ao menos,melhorou os índices sociais”. Ora, aí está a fonte justificadora do mais assassino de todos os regimes políticos jamais inventados pela humanidade.
Mas atenção! Não se trata apenas de criticar esse postulado indecente que aceita trocar liberdade por conquistas sociais. O milagre social da revolução cubana foi criado em cima de mentiras objetivas. Em 1952, Cuba tinha o terceiro PIB per capita da América Latina. Em 1982, estava em 15º lugar, à frente apenas de Nicarágua, El Salvador, Bolívia e Haiti. A fonte? La Lune et le Caudillo, de Jeannine Verdes-Leroux.
Logo nos primeiros dias da revolução, antes mesmo que se explicitasse a opção pelo comunismo, Fidel e sua turma executaram nada menos de 600 pessoas. Em 1960, pelo menos 50 mil pessoas oriundas da classe média, que haviam apoiado a revolução, já haviam deixado Cuba. Três anos depois, 250 mil. A Confederação dos Trabalhadores Cubanos, peça-chave na deposição do regime anterior, foi tomada pelos comunistas. Em 1962, imaginem, a CTC cobra de Fidel a “supressão do direito de greve”!!! O principal líder operário anti-Batista, que ajudou a fazer a revolução, David Salvador, foi encarcerado naquele ano.Só nos anos 60, o regime de Fidel fuzilou entre 7 mil e 10 mil pessoas. Caracterizá-lo como um assassino não é uma questão de gosto, mas de fato; não se trata de tomar essa característica como parte de seu legado supostamente ambíguo. Não há nada de ambíguo em fuzilar 10 mil. É coisa de facínora. Como é incontroverso que ele e seu amiguinho, o Porco Fedorento Che Guevara, criaram campos de concentração na ilha, os da UMAP (Unidade Militar de Apoio à Produção), formados por prisioneiros políticos, que chegaram a 30 mil!!! Ali estavam religiosos, prostitutas, homossexuais, opositores do regime, criminosos comuns... Os movimentos gays, que costumam ser simpáticos à esquerda, deveriam saber que a Universidade Havana passou por uma depuração anti-homossexual. Isso mesmo. Em sessões públicas, os gays eram obrigados a reconhecer seus “vícios” e a renunciar a eles. As alternativas eram demissão e cana (em sentido literal e metafórico).
Esse velho comunista é Facínora, sim. Em números relativos (a população de Cuba), Fidel foi o maior assassino da América Latina no século passado. Não é só individualmente um bandido; é também partidário de uma ideologia que faz do homicídio em massa um instrumento de luta política e de purificação da sociedade. Não é de hoje que desconfio de sua sanidade mental, com seu misto de megalomania e paranóia.