quarta-feira, 21 de maio de 2008

Aécio volta a criticar proposta de recriação da CPMF

Embora tenha se empenhado, no final do ano passado, dentro do PSDB, pela prorrogação no Senado da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011, o governador de Minas, Aécio Neves, voltou a se posicionar contra a proposta de recriação do chamado imposto do cheque.
A intenção dos líderes da base aliada é propor a instituição de um novo tributo sobre operações financeiras, com alíquota de 0,1% para custear o aumento dos gastos para a saúde previstos na regulamentação da Emenda 29.
Para Aécio, no entanto, trata-se de uma "discussão vencida" e no momento o governo deveria se preocupar em racionalizar seus gastos. "O que o governo tem de fazer é gastar melhor os recursos que tem. Os recordes de arrecadação têm sido mensais e sucessivos. O que precisa é maior planejamento, menos aumento dos gastos correntes do governo, aqueles que não chegam ao final da cadeia, não chegam à população", disse o governador tucano ontem, após participar de um evento em Belo Horizonte.
Aécio ressaltou que no final do ano passado lutou dentro do partido pela prorrogação da CPMF porque considerava adequado o compromisso do governo de que todos os recursos arrecadados com a contribuição fossem destinados à saúde. O governador observou que 2008 é um ano eleitoral e não haverá "clima" no Congresso para que seja aprovada uma matéria que resulte em aumento da carga tributária. Aécio disse que externou sua opinião no último encontro que teve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília.
Fonte:Correio Braziliense- Agência Estado