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Nos últimos dias, um assessor de Lula conversou várias vezes com Aparecido e o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu para apagar o incêndio. O secretário vai pedir demissão e retornar ao Tribunal de Contas da União (TCU). Mas quer garantias de que o episódio não o prejudicará no TCU.
Dirceu avisou ao Planalto que não aceita ver seu nome envolvido no escândalo. Em conversas, responsabiliza o ministro da Justiça, Tarso Genro - seu inimigo no PT e a quem a PF é subordinada - pela perseguição ao secretário.O comentário de Aparecido à TV Globo sobre como a Casa Civil organizou os dados para a CPI soou "muito estranho" para assessores de Dilma. Colegas do secretário dizem que, se for pressionado, ele pode fazer o escândalo voltar à porta da ministra.
Fonte:Estadão