Por Fausto Macedo, no Estadão:
Apontado como artífice do desvio de verbas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e preso há 17 dias pela Polícia Federal na Operação Santa Tereza, o lobista João Pedro de Moura abria portas de repartições públicas e gabinetes de autoridades estaduais, municipais e federais dando como referência sua estreita ligação e amizade com o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP).
A seus interlocutores entregava sempre o cartão de apresentação, no qual se identifica como assessor de gabinete do deputado. Seu endereço de trabalho, que consta do cartão, é o gabinete 217 do Anexo 4 da Câmara. É o gabinete de Paulinho. Telefone para contato e número de fax que ele dava em suas andanças pelo poder são os da sala do parlamentar.No rastro de Moura, a PF passou a suspeitar de Paulinho. Pegou conversas do lobista com outros integrantes da organização falando em divisão de dinheiro. “Tem a parte do Paulinho”, disse Moura, mais de uma vez. Para a Polícia Federal, Paulinho é Paulo Pereira da Silva.
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