domingo, 11 de maio de 2008

William Waack:O que existe por parte de Evo Morales é um discurso populista e oportunista

Recentemente o chanceler brasileiro participou de um grupo que tentou moderar um entendimento entre as forças do presidente Evo Morales e a oposição, concentrada nos estados que lutam por autonomia. Foi um esforço – como se sabe agora – inútil. Morales parece ter convocado a mediação sobretudo como álibi.
De qualquer maneira, era difícil para o Brasil representar papel positivo ante os olhos da oposição. Morales foi abertamente apoiado por Brasília antes de sua eleição; dobrou o governo brasileiro e a Petrobrás na questão do gás; prometeu que ia vender a brasileiros e argentinos o gás que não tem – e ainda foi chamado em público por Lula de "a coisa mais extraordinária" que aconteceu na América do Sul nos últimos tempos.
Esses influentes formuladores de política externa olham para a Bolívia como uma espécie de zoológico de experiências políticas, que eles definem como "revolução pelo voto". Não existe, é claro, qualquer revolução pelo voto. O que existe por parte de Evo Morales é um discurso populista e oportunista, travestido de nacionalismo dedicado a explicar toda e qualquer dificuldade boliviana como conspiração urdida por capitalistas estrangeiros.

Opino en español:
El indigena Evo Morales terminará por sepultar a toda Bolivia, como puede ser que un indigena sin preparación, sin educación y sin ninguna carrera pueda estar conduciendo a un país, en que estaban pensando los bolivianos cuando lo eligieron presidente.
- Si Bolivia sigue en el atraso, corrupción y pobreza es solo responsabilidad de su propio pueblo, cualquier país con un minimo de inteligencia jamás eligiría como conductor de su país a un indigena ignorante y analfabeto, este tipo de personajes es el ideal para Chavéz, ideal para manejarlo, acomplejarlo y utilizarlo.