terça-feira, 22 de janeiro de 2008

"Governo Lula não tem credibilidade",diz Josias

Um dos maiores problemas da atualidade é a falta de credibilidade do governo Lula.
E, se você acha, que não estou certo: convém procurar auxílio médico.
De plantão até 2010, o governo Lula conserva, com esmero inaudito, a má fama do gênero. Aos 45 minutos do segundo tempo de 2007, Lula prometera não recorrer ao aumento de tributos para compensar a perda da CPMF. No primeiro minuto de 2008, elevaram-se as alíquotas do IOF e da CSLL e por aí vai.
Não houve quebra de promessa, desconversou o ministro Guido Mantega (Fazenda). A promessa só valia para o ano passado. Pois bem, nesta segunda-feira (21), Lula foi ao rádio para dizer o seguinte: “... Nós não vamos aumentar imposto. Não queremos aumentar imposto, mas vamos aumentar a eficiência da arrecadação...” Depois reclamam das piadas.
De duas uma: ou o Planalto mandou tocar uma fita velha ou Lula já não fala coisa com coisa,afirmou .
Espanta Fantasma comenta:
É incrível que as oposições não tenham carimbado em Lula, até agora, o epíteto de “presidente da dengue”. Atenção! O país vive o maior surto de sua história. Mais notável ainda: em seu blog, Zé Dirceu conclama a militância a atribuir ao PSDB e ao DEM todos os males da Saúde por causa do fim da CPMF. É, sem dúvida: a gente viu o que eles conseguiram fazer quando tinham a contribuição. A tuberculose também volta a assumir proporções assustadoras.


Roberto Jefferson :
Já não é possível contar quantas vezes o presidente afirmou que não criaria outro imposto para substituir a CPMF perdida. Aliás, este foi um dos pontos da discussão travada pelos jornais entre ele e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Mas com as dificuldades de cortar na própria carne, surge a notícia de que a reunião ministerial convocada por Lula para a próxima semana irá tratar exatamente da criação de um novo tributo, desta vez permanente, para financiar a saúde.Mas como no fim fica tudo por não dito, é difícil dizer que um novo imposto não esteja no caminho. O que este governo diz, realmente, não se escreve.