

Tarso agora não deixa dúvida.Em entrevista ao Correio Braziliense, Tarso diz que não vê mal nenhum em fazer dossiês. Mais do que isso: ele os considera necessários e instrumentos regulares para fazer política.Ruim mesmo, diz ele, é vazar essas coisas — e, claro, com isso pretende manter a pantomima de arrastar para a lama algum político da oposição.A integra da entrevista está aqui.
Tarso, diga-se, já foi trotskista. Deve saber de cor e salteado o texto A Nossa Moral e A Deles, de Trotsky, em que o autor explica que, segundo o ponto de vista revolucionário, certas ações consideradas criminosas pela ótica burguesa são perfeitamente aceitáveis na perspectiva revolucionaria.Tarso está tentando naturalizar a guerra suja. Está dizendo que é legítimo que funcionários do estado sejam mobilizados para produzir "documentos" contra políticos e administradores da oposição — e, não se enganem, se preciso, da situação também.