sexta-feira, 25 de abril de 2008

Planalto vai fechar o cerco às organizações não-governamentais (ONGs), na tentativa de coibir a biopirataria

Segundo manchete desta quinta(23) (aqui, link aberto), “o Planalto vai fechar o cerco às organizações não-governamentais (ONGs), na tentativa de coibir a biopirataria, a influência internacional sobre os índios e a venda de terras na floresta amazônica”. O texto informa:
“A primeira ação de controle consta do projeto da nova Lei do Estrangeiro, que está na Casa Civil e será enviado ao Congresso até junho. Se a proposta for aprovada, estrangeiros, ONGs e instituições similares internacionais, mesmo com vínculos religiosos, precisarão de autorização expressa do Ministério da Defesa, além da licença do Ministério da Justiça, para atuar na Amazônia Legal. Sem esse procedimento, o 'visitante' do exterior terá seu visto ou residência cancelados e será retirado do País.” (SIC)
O lobby dessas organizações já começa a pressionar, acusando um viés “militarista” no debate.
O onguismo, com raras exceções, é um meio de vida.Hoje, já deve “empregar” milhões de pessoas. Parte considerável recebe dinheiro de fora; outro tanto mama nas tetas oficiais; outro pedaço ainda é só pretexto para abater pagamento de Imposto de Renda — já que o onguismo ligado a grandes grupos empresariais também prospera não é?
Aí vem o ministro da Justiça, Tarso Genro, e manda ver: “Grande parte dessas ONGs não está a serviço de suas finalidades estatutárias. Muitas delas escondem interesses relacionados à biopirataria e à tentativa de influência na cultura indígena, para apropriação velada de determinadas regiões, que podem ameaçar, sim, a soberania nacional".(SIC)

Ah, é? Então o general Augusto Heleno, comandante geral da Amazônia, estava certo? Mas não foi este mesmo Genro quem disse que o STF, ao sustar a operação da Polícia Federal na reserva Raposa Serra do Sol, estava agindo em função do clamor criado pela “mídia”?