domingo, 27 de abril de 2008

Os jornais Correio Braziliense, Estado de Minas e Diário de Pernambuco publicam hoje uma entrevista com Lula

Caros, ontem a noite fui para um show de Rock e voltei nesta madrugada ,mergulhei na cama ... e acabei de acordar.
Ai,que preguiça!Leia os destaques de capa de alguns dos principais jornais e revistas do país.
Os jornais Correio Braziliense, Estado de Minas e Diário de Pernambuco publicam hoje uma entrevista com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedida aos jornalistas Josemar Gimenez, Alon Feuerwerker, Daniel Pereira, Baptista Chagas de Almeida e Sérgio Miguel Buarque. Os três veículos integram os Diários Associados.
Abaixo, leiam alguns trechos:
Quando será o momento [de lançar a campanha a 2010]?
Será depois das eleições de 2008. Terminada a eleição para as prefeituras, a partir do ano que vem todo mundo tem que saber claramente que vamos começar a campanha de 2010, sem que o presidente participe diretamente, porque tenho muito coisa para fazer, mas os partidos precisarão começar a sair a campo, porque se não fica uma situação desigual. O PSDB tem dois candidatos já postos, o (José) Serra (governador de São Paulo) e o Aécio (Neves, governador de Minas Gerais). Não se sabe se o (Geraldo) Alckmin quer ser ou não. Ou seja, a oposição não pode ficar nadando na praia sozinha. É preciso colocar mais gente nessa praia, e acho que os partidos vão colocar.
O senhor tem dito que o biocombustível e a cana-de-açúcar não pressionam a produção de alimento porque o Brasil tem muita terra, especialmente pastos degradados que poderiam ser utilizados. Se está sobrando terra para plantar cana, por que está faltando para a reforma agrária?
Não está faltando terra para a reforma agrária. No governo passado, em oito anos, eles distribuíram 22 milhões de hectares de terra. Nós, em cinco anos, distribuímos 35 milhões de hectares de terra. Qual é a divergência que tenho com o movimento dos sem-terra? É que acho que o problema não é assentar mais gente. O problema é fazer as pessoas que já estão na terra se tornarem mais produtivas. O que não pode é ficar colocando gente num canto, e eles continuarem tão miseráveis quanto estavam ontem. Precisamos aperfeiçoar a produtividade, a assistência técnica, o equilíbrio dos preços para quem já tem terra. Desse drama eu não sofro. O dado concreto é que estamos vivendo um bom desafio, e o Brasil não pode ter medo do bom desafio. O ruim seria se o mundo estivesse precisando de alimento e o Brasil não tivesse terra, tecnologia e conhecimento.
Mais informações clique nos links abaixo:
Entrevista exclusiva: Luís Inácio Lula da Silva
Confira áudios com principais trechos da entrevista
(a íntegra para assinantes está aqui).
Fonte:Correio Braziliense