A Capitania dos Portos de Itajaí (SC) vai encerrar as buscas pelo padre Adelir de Carli neste sábado (26). O tempo indicado como eficaz nas buscas em situações similares é de 72 horas.
Bombeiros de Penha (SC) e familiares do padre vão continuar as buscas por tempo indeterminado. Amanhã dois barcos e um helicóptero vão percorrer a área entre São Francisco do Sul e Bombinhas.
O padre Adelir de Carli decidiu fazer o vôo com balões de festas no domingo(20).
O padre Adelir de Carli decidiu fazer o vôo com balões de festas no domingo(20).
Às 13h, mesmo com o tempo ruim, ele decolou, com mil balões de gás coloridos.
O vento forte levou o padre até o mar de Santa Catarina. O último contato foi feito por volta das 21h. O objetivo era decolar de Paranaguá, no Paraná e realizar o pouso na cidade de Dourados (MS).O mau tempo acabou levando o padre a mais de 50 quilômetros da Costa chegando ao Litoral norte de Santa Catarina. Segundo informações do setor de Comunicação Social do 5º Distrito Naval da Marinha, no Rio Grande do Sul, R$ 564 mil já foram gastos até agora com a operação.
A Aeronáutica não participa mais do resgate. A Marinha usa dois navios e um helicóptero. Os bombeiros devem trabalhar em barcos infláveis.
Um avião de pequeno porte alugado pela família também foi usado nas buscas, na quinta-feira (24).
Um avião de pequeno porte alugado pela família também foi usado nas buscas, na quinta-feira (24).
Planejamento
Amigos dizem que Carli sempre gostou de esportes radicais, mas especialistas afirmam que faltou cautela no planejamento da viagem com balões coloridos. O empresário José Agnaldo de Moraes, que ajudou a planejar a viagem, diz que o religioso sabia o que estava fazendo. “Ele tinha bastante água, tinha barras de cereais, cápsulas energéticas para agüentar um dia, um dia e meio tranqüilamente”, afirma. De acordo com Mauro Chemim, piloto de balão com 15 anos de experiência, o padre não deveria ter decolado com chuva. "Ele decolou de lugar errado e não tinha suporte técnico de meteorologistas."
Amigos dizem que Carli sempre gostou de esportes radicais, mas especialistas afirmam que faltou cautela no planejamento da viagem com balões coloridos. O empresário José Agnaldo de Moraes, que ajudou a planejar a viagem, diz que o religioso sabia o que estava fazendo. “Ele tinha bastante água, tinha barras de cereais, cápsulas energéticas para agüentar um dia, um dia e meio tranqüilamente”, afirma. De acordo com Mauro Chemim, piloto de balão com 15 anos de experiência, o padre não deveria ter decolado com chuva. "Ele decolou de lugar errado e não tinha suporte técnico de meteorologistas."
A assessoria de imprensa da Aeronáutica informou ao G1 que o vôo com balões de gás coloridos como o planejado pelo padre não é regulamentado e que ele não pediu autorização para a viagem de domingo.
(Com informações da Globo News e da RBS TV)