O resto, vocês conhecem bem. Num primeiro momento, o Planalto arreganhou os dentes para tentar negar o óbvio, com a ajuda do subjornalismo de aluguel.
Tudo, vejam que coisa, seria uma trama sórdida da VEJA — como se houvesse algum interesse da revista em atribuir ao governo um demérito indevido. Durante alguns dias, recorram aos arquivos, parte do jornalismo passou a tratar a coisa como "suposto dossiê". Outros se dedicaram, numa ação até onde sei inédita na imprensa, a investigar não a falcatrua oficial, mas as fontes de VEJA. Em vez de se perguntar "quem fez o dossiê", essa banda da imprensa dedicou os seus melhores esforços em identificar "quem vazou o dossiê".
A Folha de S. Paulo, como sabem, contribuiu para impedir que prosperasse a farsa, trazendo à luz outras evidências de que o dossiê estava nos arquivos — talvez caiba a expressão "nos porões" — da Casa Civil.
Mais uma vez, a exemplo do que se viu no ano passado com a saga do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), fica evidente que a VEJA teve a ousadia de reportar o que apurou. Mais uma vez, os fatos se impõem sobre as bisonhas e inúteis tentativas de desqualificar a revista .
E onde estão mesmo os detratores a soldo da revista? Executando o seu tristíssimo trabalho de contínuos das próprias obsessões, obrigados a engolir cada mentira que a decadência profissional e o ostracismo os obrigam a contar, desclassificados a soldo, que construíram suas carreiras na base do achaque, da chantagem e do roubo do dinheiro público,banidos da grande imprensa porque lhes faltam decoro profissional e ética .Que independência tem para julgar quem vive da benevolência dos cofres públicos? Que clareza tem para julgar quem depende, para existir, da boa vontade de puxa sacos , de pessoas estranhas ao jornalismo?disse o blogueiro R.A.