A oposição não ficou convencida com as explicações da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) sobre a montagem do dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com cartões corporativos e contas B. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), defende que Dilma compareça à CPI dos Cartões Corporativos para se explicar. O senador José Agripino Maia (DEM-RN) disse que o "cinismo" do governo se esgotou com as explicações da ministra.
Na opinião do líder do PSDB, o governo tem como objetivo criar "histórias fantásticas e confusas" para explicar a montagem do dossiê. "Cada dia ela (Dilma) fica com a impressão digital mais nítida. Eles estão inventando versões e se desdizendo a todo momento." Virgílio também criticou o fato de Dilma ter levantado a possibilidade do vazamento ter ocorrido após a invasão de computadores da Casa Civil. "Tinha muita confiança que não havia risco de invasão. Não é pouco o dinheiro que a Abin [Agência Brasileira de Inteligência] está gastando. Acho grave ela admitir esse desgoverno", afirmou.
O líder do DEM também considerou fantasiosa a versão de que computadores da Casa Civil tenham sido invadidos. "Por meio eletrônico, você chegou ao fato. Só falta a ministra querer dizer que quem produziu o dossiê foi a ex-primeira dama Ruth Cardoso. As explicações não foram convincentes", resumiu.
Dilma apresentou hoje sua versão sobre a montagem do dossiê, depois de reportagem publicada pela Folha que mostra que o documento foi elaborado dentro do Palácio do Planalto, sem alterações. A ministra considerou crime o vazamento e ainda afirmou que o Planalto suspeita da possibilidade de os computadores da Casa Civil terem sofrido uma invasão.
Fonte:FolhaNews
Na opinião do líder do PSDB, o governo tem como objetivo criar "histórias fantásticas e confusas" para explicar a montagem do dossiê. "Cada dia ela (Dilma) fica com a impressão digital mais nítida. Eles estão inventando versões e se desdizendo a todo momento." Virgílio também criticou o fato de Dilma ter levantado a possibilidade do vazamento ter ocorrido após a invasão de computadores da Casa Civil. "Tinha muita confiança que não havia risco de invasão. Não é pouco o dinheiro que a Abin [Agência Brasileira de Inteligência] está gastando. Acho grave ela admitir esse desgoverno", afirmou.
O líder do DEM também considerou fantasiosa a versão de que computadores da Casa Civil tenham sido invadidos. "Por meio eletrônico, você chegou ao fato. Só falta a ministra querer dizer que quem produziu o dossiê foi a ex-primeira dama Ruth Cardoso. As explicações não foram convincentes", resumiu.
Dilma apresentou hoje sua versão sobre a montagem do dossiê, depois de reportagem publicada pela Folha que mostra que o documento foi elaborado dentro do Palácio do Planalto, sem alterações. A ministra considerou crime o vazamento e ainda afirmou que o Planalto suspeita da possibilidade de os computadores da Casa Civil terem sofrido uma invasão.
Fonte:FolhaNews
Diminui o espaço entre a corda e o pescoço da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Sua entrevista coletiva, embora restrita a quatro perguntas, foi um desastre. Antes que entre em dados periféricos muito reveladores de sua intervenção, vamos ao essencial. Dilma compareceu diante dos jornalistas com uma tese:
1 – O documento a que a Folha teve acesso, segundo ela, é falso; é uma montagem;
2 – O original, que ela não mostrou — só uma folha-resumo, bem de longe —, não teria a coluna "observações";
3 – Dilma encarregou então o ITI (Instituto de Tecnologia da Informação) de fazer uma auditoria;
4 – O ITI, vejam que coisa", é subordinado a... Dilma Rousseff!!!
Se há funcionários dentro da Casa Civil capazes de forjar documentos, estamos diante de uma ocorrência gravíssima. Mas isso é papo furado.Se alguém tinha dúvida de que este é um governo que faz dossiês, não tem mais. Posto contra a parede, restou-lhe anunciar uma conspiração.
Se, na Casa Civil, um infiltrado pode forjar um documento para incriminar o governo, por que o governo, que manda na Casa Civil, não pode alterar os arquivos para se proteger?
Quem vai investigar? O ITI, subordinado a Dilma?